Queda de cabelo nas mulheres: causas, tipos e soluções eficazes
9/06/2025

Queda de cabelo nas mulheres: causas, tipos e soluções eficazes

Este artigo foi escrito e revisto pela equipa médica do Olistic.

O que é a queda de cabelo nas mulheres? 

A queda de cabelo nas mulheres é um fenómeno mais comum do que se pensa. Embora normalmente associemos a queda de cabelo à calvície masculina, milhões de mulheres experienciam um enfraquecimento do cabelo ou uma queda significativa em algum momento das suas vidas, especialmente devido a alterações hormonais. 
Este é um problema que pode ter um impacto emocional considerável, afetando a autoestima e a qualidade de vida. Por isso, entender as causas da queda de cabelo e saber como cuidar dele é essencial para o abordar de forma eficaz. 

Diferença entre queda normal e queda patológica 

Perder cerca de 100 fios de cabelo por dia é completamente normal e faz parte do ciclo natural de crescimento capilar. 
No entanto, quando a queda é excessiva, falamos de "eflúvio telógeno". "Eflúvio" refere-se a uma renovação acelerada do cabelo com aumento da queda. Pode provocar uma diminuição da densidade capilar geral, sem deixar zonas completamente calvas. 

Fatores que influenciam a saúde capilar feminina 

A saúde do cabelo feminino é determinada por múltiplos fatores: predisposição genética, alterações hormonais, défices nutricionais, inflamação crónica, fatores ambientais, stress emocional e envelhecimento. A Olistic foi formulada para abordar precisamente estas seis causas principais da queda de cabelo. 

Tipos de queda de cabelo nas mulheres 

Eflúvio telógeno 

O eflúvio telógeno é uma das causas mais comuns de alopecia. Trata-se de um distúrbio do couro cabeludo caracterizado por uma queda excessiva de cabelo. Diversos fatores, como medicamentos, traumas e stress emocional ou fisiológico, podem desencadear este tipo de queda. 
Podem ser utilizadas diversas provas diagnósticas, como o teste de lavagem do cabelo, tricograma, fototricograma e biópsia do couro cabeludo. 
As causas variam muito: podem dever-se a inflamação, alterações nutricionais, fatores psicológicos ou até hormonais. 

Alopecia androgénica feminina 

A alopecia androgénica (ou androgenética) é a forma mais frequente de alopecia, conhecida como calvície comum. 
Caracteriza-se pela perda progressiva de densidade capilar devido à miniaturização do cabelo, que se torna cada vez mais fino. As zonas mais afetadas são, geralmente, o topo da cabeça, onde o couro cabeludo começa a ficar visível. 

Outras causas comuns (alopecia areata, tração) 

  • Alopecia areata:doença autoimune crónica e localizada que provoca a perda de cabelo e afeta até 2% da população geral. 

  • Alopecia por tração: o uso frequente de tranças, coques ou rabos de cavalo apertados, assim como extensões e rastas, está associado à queda de cabelo. Estes penteados criam uma tensão constante que prejudica a circulação no folículo capilar e causa inflamação, podendo levar à perda definitiva do folículo. 

Eflúvio telógeno: a queda temporária causada por stress ou alterações hormonais 

O impacto do stress no cabelo 

O stress pode ativar uma resposta inflamatória no corpo, alterando o ciclo de crescimento capilar. Como resultado, mais folículos entram na fase de repouso, o que provoca um aumento significativo na queda de cabelo. 

Alterações hormonais: gravidez, menopausa e mais 

Gravidez, pós-parto e menopausa provocam variações hormonais importantes que afetam o cabelo. Durante a gravidez, os níveis elevados de estrogénios prolongam a fase de crescimento (anágena), o que ao cabelo um aspeto mais denso e brilhante. Após o parto, estes níveis hormonais descem abruptamente, fazendo com que muitos folículos entrem simultaneamente na fase telógena (repouso), originando uma queda notável nos primeiros meses após o nascimento do bebé. 

Alopecia androgénica feminina: causas e como minimizar os efeitos 

Fatores genéticos e hormonais 

  • Predisposição genética: 
    A alopecia androgénica tem um forte componente hereditário. Ter familiares com esta condição aumenta significativamente a probabilidade de também a desenvolveres, embora não seja uma certeza. 

  • Ação hormonal dos androgénios: 
    Os androgénios são hormonas sexuais masculinas, como a testosterona, presentes também em pequenas quantidades nas mulheres. O aumento da ação destas hormonas pode afetar folículos capilares sensíveis, tornando o cabelo mais fino e, em casos extremos, incapaz de romper o couro cabeludo. 

Tratamentos médicos e naturais disponíveis 

Os tratamentos incluem terapias hormonais antiandrogénicas, anti-inflamatórios (como o minoxidil e o plasma rico em plaquetas) e tratamentos cirúrgicos como o transplante capilar. 
Também existem nutracêuticos, suplementos alimentares com ingredientes naturais como o Pygeum Africanum, sementes de abóbora (Cucurbita pepo) e Saw Palmetto (Serenoa repens), que inibem a enzima 5-alfa-redutase e ajudam a combater a alopecia. 

Quando deves preocupar-te com a queda de cabelo? 

Sinais de alerta 

  • Queda excessiva durante mais de três meses 

  • Zonas visivelmente despovoadas 

  • Cabelo visivelmente mais fino 

  • Comichão ou desconforto no couro cabeludo 

Consulta com um especialista: o que esperar 

Consultar um dermatologista ou tricólogo é essencial se a queda persistir. O especialista fará um diagnóstico clínico e pode pedir análises hormonais ou exames do couro cabeludo para identificar a causa e recomendar o tratamento mais adequado. 

Mitos e verdades sobre a queda de cabelo nas mulheres 

Crenças comuns que não são verdadeiras 

  • Cortar o cabelo faz com que cresça mais forte 
    O cabelo cresce a partir do folículo no couro cabeludo. Cortar as pontas danificadas melhora o aspeto e previne a quebra, mas não influencia o crescimento na raiz. 

  • Arrancar um cabelo branco faz nascer sete 
    Os cabelos brancos aparecem por perda de melanina, devido à genética ou envelhecimento. Arrancar um cabelo branco não afeta os restantes folículos. 

  • Cabelos claros são mais sensíveis ao sol do que os escuros 
    O cabelo escuro contém mais melanina, que oferece maior proteção contra os raios UV. Por isso, cabelos claros são, sim, mais vulneráveis ao sol. 

Referências 

[i] Asghar F, Shamim N, Farooque U, Sheikh H, Aqeel R. Telogen Effluvium: A Review of the Literature. Cureus. 2020 May 27;12(5):e8320. doi: 10.7759/cureus.8320. PMID: 32607303; PMCID: PMC7320655. 
[ii] Bernárdez C, La biblia del cuidado del cabello – Claves para tener un pelo sano y bonito, 2023; Zenith 
[iii] Zhou C, Li X, Wang C, Zhang J. Alopecia Areata: an Update on Etiopathogenesis, Diagnosis, and Management. Clin Rev Allergy Immunol. 2021 Dec;61(3):403-423. doi: 10.1007/s12016-021-08883-0. 
[iv] Asghar F, Shamim N, Farooque U, Sheikh H, Aqeel R. Telogen Effluvium: A Review of the Literature. Cureus. 2020 May 27;12(5):e8320. 

 

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